quinta-feira, 26 de maio de 2011

Virtudes do Músico - Inspira Confiança


Aquele que serve a Deus na música deve sempre ser uma pessoa em que todos podem confiar, pois tem segurança interior. A assembléia percebe essa segurança nas melodias, pois ele sabe as músicas e todos confiam no seu serviço. Quando vai ministrar uma música, esta já foi objeto de sua reflexão e escuta a Deus.

O ministro de Deus na música prepara-se, antes de se apresentar, com jejuns, penitências, ensaios. Ele trabalha se preparando, pois aquele que vai ministrar sem preparação está tentando a Deus: “Antes da oração, prepara a tua alma, e não seja como um homem que tenta a Deus” (Eclo 18,23).

O Senhor quer que nos preparemos com estudo, penitência e mortificações.

Ele quer os nossos cem por cento, pois Ele se doou inteiramente por nós na cruz. Se nos doarmos cem por cento ao Senhor, Ele irá aproveitar tudo o que Lhe dermos e fará muito mais do que imaginamos. Foi como na passagem do menino dos cinco pães e dois peixes, capítulo sexto do Evangelho de São João: “Jesus fez o milagre a partir do que os discípulos lhe ofereceram”. Os cinco pães e dois peixinhos ficaram insignificantes diante das sobras do milagre da multiplicação. Assim também o Senhor quer receber a nossa insignificância, para multiplicar tudo em nós com o Seu poder maravilhoso.

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Virtudes do Músico - Orante


Ministério de música que não ora logo se desfaz, e o músico que não tem tempo para a oração cai logo. Em diversas ocasiões Jesus mostrou que era homem de oração, tanto que os discípulos Lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos” (Lc 11,1).

Sempre que o Senhor ia fazer algo importante, sempre que ia se dirigir ao povo para curá-lo, primeiro Ele consultava o Pai:
Mt 14,23: “Subiu a montanha para orar na solidão”.
Mt 26,36: “Assentai-vos aqui enquanto vou orar”.
Mc 1,35: “De manhã, tendo levantado muito antes do amanhecer, ele foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração”.
Mc 6,46: “E despedindo o povo retirou-se ao monte para orar” .
Lc 3,21: “E estando ele a orar o céu abriu” .
Lc 5,16: “Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar”
Lc 6,12: “Passou a noite toda orando” .
Lc 9,18: “Jesus estava a orar a sós” .
Lc 11,1: “Jesus estava a orar e os discípulos lhe pediram: 'Ensina-nos a orar'”.

Vejamos também as atitudes de Cristo ao orar:Mt 14,23: “Subiu a montanha para orar na solidão”.
Mt 26,42: “Apresentaram-lhe crianças para que orasse por elas”.
Mt 26,39: “Prostrando com a face por terra, orava”.
Mc 1,35: “Levantou-se antes do raiar do dia para orar”.
Lc 9,18: “Estando ele a sós, orava”.
Lc 22,41: “Ajoelhando-se, rezava”.

O que é oração:São Gregório de Nissa: “É uma conversa com Deus”.
Santa Teresa: “Orar é falar de amizade, estando muitas vezes falando com quem sabemos que nos ama”.

Todas as vezes em que o músico for ministrar, tem primeiro de consultar o Senhor, ir aos pés do Mestre para escutá-Lo e ter uma conversa íntima com Ele.
No Getsêmani Jesus mostrou por que a oração deve vir acompanhada de vigilância:
“Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).

O maior sentido da oração é saber a vontade de Deus, escutá-Lo, adorá-Lo, buscá-Lo como fonte para nossa alma sedenta. Se formos ministros sem oração, fatalmente não saberemos nem faremos a vontade do Senhor.
Na introdução da Parábola do Juiz iníquo, São Lucas nos revela claramente a necessidade de orar sempre: “Propôs-lhe Jesus uma parábola para mostrar a necessidade de orar sempre, sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1).

Na parábola seguinte Jesus mostra que aquele juiz mau atendeu os pedidos daquela viúva, não para fazer-lhe justiça, mas por cauda da perseverança e insistência da mulher e para ficar livre de suas importunações.

O Mestre nos faz lembrar que Deus não é um juiz corrupto, mas um Deus disposto a atender os filhos e recompensar aqueles que estiverem perseverando insistentemente na oração.

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Virtudes do Músico - Comprometimento e Desapego

Ministério de música não é hobby, mas deve ser assumido como prioridade. O servo de Deus na música deve ser perseverante, não faltar aos seus compromissos sem um motivo justo e manter a palavra dada. Quem é comprometido e responsável não chega no meio da reunião, não sai antes de terminar o evento onde se encontra.

Da mesma forma, o músico comprometido com Deus escuta uma palestra e sabe transmiti-la adiante, não fica alheio aos ensinamentos enquanto não está ministrando a música, pois o seu compromisso é com Jesus e não com as pessoas.

O servo de Deus na música não usa desta para proveito próprio, pois sua causa é servir os irmãos com seu trabalho. Sabe que é uma missão muito importante que está executando para o bem dos irmãos, que está comprometido com a causa de levar Jesus ao irmão por meio da música e que não deve buscar em primeiro lugar os próprios interesses, mas os do irmão: “Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo” (I Cor 10,24).
O músico deve ser desapegado dos bens materiais; ele não é o dono das próprias coisas, mas um administrador dos bens que Deus lhe confiou a guarda: “Porque nada trouxemos ao mundo, como também nada podemos levar” .

Aquele que é desapegado sabe doar, pois segundo São Paulo, são palavras do próprio Jesus: “É maior felicidade dar que receber” (At 20,35).

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MUR - Ministério Universidades Renovadas. Você conhece?


Queridos leitores, como estão?
A paz de Jesus Ressuscitado para você.

Venho até aqui contar pra vocês um pouquinho sobre o Ministério Universidades Renovadas – MUR. Ah! Primeiro é necessário que me apresente né...heheh

Sou o Jone, animador desse lindo e abençoado Ministério de Música, no qual caminho há 2 anos e meio, aproximadamente. Além disso, também coordeno o Ministério Universidades Renovadas da Diocese de Jacarezinho.

O Ministério, a nível nacional, tem 15 anos de missão e história. Teve seu inicio, com o Fernando Galvani (Mococa) em Minas Gerais, e em pouco tempo o projeto se alastra por todo o país.

Na Diocese de Jacarezinho, o Ministério passou a ser novamente trabalhado a partir de 2008, onde foi apresentado aos jovens universitários que participavam do 2º JONAS (encontro para a liderança jovem da Diocese) em Siqueira Campos, e eu estava lá. Desde então fiz parte do núcleo diocesano de trabalho, quando em 2010 assumi a coordenação diocesana.

Sempre com o pé no chão e olhar focado na missão, busquei trazer os jovens universitários para conhecerem o Ministério. No ano passado, tivemos uma formação diocesana, conduzida por uma equipe de 05 integrantes do MUR da Diocese de Londrina, para a honra e glória do Senhor, tivemos 20 universitários presentes, das mais variadas regiões da diocese. Eles até ficaram espantados, pois por se tratar de uma primeira formação e conhecedores da realidade do MUR era um número bastante expressivo. Começava nesse dia, uma nova etapa do Ministério na diocese.

O comprometimento daqueles jovens era visível, pois a sede de transmitir o amor de Deus que conhecemos até as universidades falava mais alto em seus corações. Logo então, tive a noticia que estaria sendo iniciado o primeiro GOU – Grupo de Oração Universitário - da Diocese.

Já tínhamos dia e hora para inicio. Era na cidade de Santo Antonio da Platina. Recordo-me e até me emociono, pois esta foi a primeira cidade que visitei como coordenador diocesano, e um tempo depois, era formado o Grupo pioneiro na diocese.

E mais uma vez o Senhor vem mostrar que está do nosso lado. Tudo está sendo preparado para iniciar nosso segundo GOU, em Ibaiti. Louvado seja Deus!

Creio que através desse trabalho muitos corações sejam tocados, pensem e reflitam o verdadeiro sentido em seguir Jesus, que se entregou pela salvação de todos nós. Que Jesus seja o único sentido na vida de cada um, para que alcancem seus objetivos pessoais, profissionais e espiritual.

Se você tem o desejo em saber mais sobre o MUR, procure-nos e faça parte dessa família!

Deus abençoe!

Jone Bonilha - Coordenador do Ministério Universidades Renovadas - Diocese de Jacarezinho.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Virtudes do Músico - Promotor do diálogo


“O sábio permanece calado até o momento oportuno, mas o leviano imprudente não espera a ocasião” (Pr 20,7).

O ministro da música é aquele que fala na hora certa, que sabe escutar, que não fala nos momentos impróprios, mas espera a ocasião para falar.
Muitas vezes, podemos falar tudo certo, mas no momento inoportuno, por isso, as palavras que lançamos tornaram-se pérolas atiradas aos porcos.

Da mesma forma, aquele que serve a Deus no canto deve saber ouvir o irmão e acolher sua sugestão. Todas as vezes em que falamos para ferir o irmão, nossas palavras não são instrumento de Deus, mas do mal. Nosso motivo para falar deve ser o amor, mesmo se o irmão necessitar de exortação. Se falarmos com amor ele acolherá nossas palavras.
O servo de Deus na música não deve ter o vocabulário carregado de palavrões nem contar piadas indecentes, pois: “O que mancha o homem não é o que entra nele, mas o que sai dele” (Mt 15,18). E ainda: “Nenhuma palavra má saia de vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que o ouvem” (Ef 4,29). Assim como: “Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças” (Ef 5,4).

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Por que as pessoas gritam?


Boa tarde a todos.

Se você é uma dessas pessoas que gosta de gritar, segue abaixo uma lição sobre a lógica do grito.

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos :
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas ?"

"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.

"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado ?", questionou novamente o pensador.

"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar :

"Então não é possível falar-lhe em voz baixa ?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu :

"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido ?"
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas ? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê ?

Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo :

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

Mahatma Gandhi

Nos braços da Misericórdia



A misericórdia é uma realidade de que todos necessitamos, a qual somos convidados a exercer cotidianamente. Em virtude da fragilidade que nos configura – por ora desfigurando… – como parte do que somos, a misericórdia precisará ser sempre nossa companheira de viagem.

Ninguém é perfeito e ninguém consegue ser bom em tudo. Muitas vezes, não seremos coerentes com o que somos e cremos, e acabaremos errando com os outros e com nós mesmos.

Isto é fato: a contradição sempre nos perseguirá em nosso caminho de vida. Por isso, seremos melhores e mais completos não quando não errarmos mais – vivendo como anjos –, mas quando apreendermos a acrescentar, no dia a dia de nosso vocabulário, as palavras "perdão" e "misericórdia".

Sempre acabaremos errando em alguma coisa, e para vivermos com qualidade, precisaremos cotidianamente pedir perdão: a Deus, aos outros e a nós mesmos. Sem a humildade, que nos faz conhecer a nossa não onipotência diante do mundo, nunca cresceremos realmente, pois nos tornaremos escravos do orgulho, que nos faz acreditar que o problema está sempre fora de nós (no outro).

Constantemente teremos que ceder e perdoar: em casa, no trabalho, no passeio, em meios aos desafios da família e do matrimônio. Inúmeras vezes também precisaremos pedir perdão, reconhecendo que não fomos capazes de acertar e que precisamos de uma nova chance.

E diga-se de passagem, essa última é uma forma muito eficaz para compreendermos a misericórdia, pois quando podemos abandonar nossa impotência em seus braços, recebendo dela uma nova chance para acontecer, entendemos, de fato, o que significa a sua essência.

Quem precisou ser perdoado, fazendo a experiência da própria indigência e fraqueza, terá muito mais facilidade para compreender e perdoar alguém. Nesse aspecto a experiência de nossos pecados muito nos ajuda a entender que não devemos ser os juízes das fraquezas alheias, mas sim constantemente acreditar nos outros oferecendo-lhes uma perene chance para o recomeço.

Não são os "perfeitos" que se tornam grandes na vida – a grandeza destes é apenas aparente –, mas os que aprendem a recomeçar todos os dias, exercendo a misericórdia consigo e com os outros.

Quem não aceita a própria finitude e imperfeição nunca se permitirá aprender com a parcela de ensinamento que só o erro pode acrescentar e acabará por determinar a si insuportáveis punições, como uma infeliz paga para a fraqueza que se manifestou destruindo a irreal “imagem” que nutria sobre si mesmo.

Precisamos de misericórdia – de uma nova chance e crédito – e precisamos exercê-la constantemente, isso tornará nossa existência menos pesada e nos fará entender a vida com a beleza de quem tem sempre algo a aprender. Abandonemo-nos em seus ternos braços!

Diácono Adriano Zandoná
http://blog.cancaonova.com/adrianozandona

terça-feira, 3 de maio de 2011

O passaporte para se chegar ao céu


Para chegar ao céu precisamos de um passaporte e depois de um visto. Qual é o passaporte para chegar ao céu? O passaporte é o documento para se chegar e sair dos países, e o passaporte para entrar no céu é acreditar na misericórdia de Deus. Muita gente não acredita no amor de Deus, que é exagerado e vai além do nosso entendimento.

Existe uma história que diz que um homem muito bom chegou ao céu; ele era um homem de devoção, tocava no coro da igreja. Por isso, quando ele bateu à porta, ele já tinha certeza de que iria para o céu, então São Pedro lhe disse: "Vamos ver se você, com seus pontos, entra no céu". E aí o jovem disse tudo aquilo que havia feito na terra que o fez acumular pontos: "Eu ia à Santa Missa todos os domingos, pagava os impostos, lia a Palavra de Deus semanalmente, cantava no coro, fazia caridade". Com tudo que disse ele completou 14 pontos, mas para entrar no céu precisava de 1.000 pontos. E ele afirmou: "Então vou precisar da misericórdia de Deus", e imediatamente São Pedro disse que ele já havia alcançado os 1.000 pontos, pois ele se reconheceu necessitado da misericórdia divina.

Não temos pontos para nos salvar, mas a misericórdia de Deus nos salva, acredite em Jesus como sinal do amor de Deus.

No Antigo Testamento se as pessoas cumprissem a lei seriam salvas, se não a cumprissem não eram salvas, mas no Novo Testamento para ser salvo é preciso acreditar em Cristo, que é a prova do amor de Deus.

Mas para chegar ao céu não basta apenas ter passaporte, é preciso ter visto, e para ter o visto é preciso responder duas perguntas: "Você foi feliz na terra?" E a segunda pergunta é: "Você fez feliz alguém na terra?" Ao menos uma pessoa?

Para entrar no céu é simples, depende de você. Quem você faz feliz? Quem sorri com a sua presença?
Imagine-se adentrando no céu e São Pedro lhe perguntando: "Você tem passaporte? Tem visto?" É proibido estar triste, podemos sofrer, mas é preciso ser feliz mesmo assim. O sinal dos cristãos não é a tristeza, mas a esperança em meio à provação, não podemos levar o peso da cruz, mas o poder da cruz.
Ainda é tempo de conseguir o "passaporte" e o "visto" para o céu, aproveite o tempo e os adquira sendo feliz neste tempo.

Por Prado Flores